terça-feira, 31 de maio de 2011

Felinos...


Gato estava preso no para-choque, perto da bateria do veículo. (Foto: Reprodução)Gato estava preso no para-choque, perto da bateria do veículo. (Foto: Reprodução)
Felino foi resgatado com segurança pelos bombeiros. (Foto: Reprodução)Felino foi resgatado com segurança pelos bombeiros. (Foto: Reprodução)
Um gato foi resgatado pelos bombeiros em Santa Ana, no estado da Califórnia (EUA), após ser encontrado preso no para-choque, perto da bateria do veículo. A dona do utilitário, Janet Le, contou que estava indo para o trabalho quando ouviu o som de um miado. Ela parou em um posto de combustível, mas não viu nada. Então, ela dirigiu até um quartel dos bombeiros, onde o felino foi resgatado com segurança, segundo reportagem da "KABC-TV".

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Humanidade, doação, amor à vida

Voluntária de 70 anos veste roupa especial e sai à procura de animais de estimação para reuni-los com suas famílias
Por Época NEGÓCIOS Online
  Reprodução/DailyMail
A voluntária Elizabeth Oliver com um dos animais resgatados da área de Fukushima

Desde que as autoridades japonesas estabeleceram uma zona de exclusão ao redor da usina nuclear de Fukushima, as pessoas fazem de tudo para evitar a área. A exceção é uma mulher britânica que deliberadamente caminha pela região em busca de animais abandonados.

Elizabeth Oliver, de 70 anos, já salvou 197 cães e 17 gatos que ela encontrou em suas andanças pela área. Para penetrar na zona de exclusão de 20 quilômetros ao redor da usina, ela usa uma roupa especial e carrega um contador Geiger para monitorar os níveis de radiação.

Logo após o tsunami de 11 de março que atingiu a região de Fukushima, no Japão, as imagens de animais abandonados vagando pelas estradas surgiram nos meios de comunicação. Autoridades tinham receio de que os animais pudessem estar contaminados, após o anúncio de que a usina apresentava vazamento, e determinaram que eles fossem deixados para trás - alegando que seriam coletados mais tarde.

Mas em dez dias, apenas 15 animais foram coletados de um total de 20 mil abandonados pelas famílias.

Elizabeth Oliver, que vive no Japão há mais de 40 anos, ficou consternada. "Mesmo quando você solta os animais das gaiolas ou dos quintais, eles se recusam a deixar suas casas, achando que seus donos vão voltar", contou ao jornal britânico "Daily Mail".

Um dos cães que Elizabeth resgatou é um setter inglês que ela encontrou perto de Nami-choo. O animal estava faminto e sua família o havia deixado solto para que ele ao menos pudesse se defender. Mas sem conseguir encontrar os donos, ele se transformou em uma criatura aterrorizada diante da presença humana.

Elizabeth conseguiu encontrar a família do cachorro, que ela apelidou de Frostbite, mas eles continuam vivendo em um abrigo temporário, portanto o bicho continua sob seus cuidados no centro para animais criado por ela em Osaka.

Quando os animais chegam ao abrigo, ela coloca anúncios e cartazes durante três meses para tentar reunir cães e gatos com suas famílias.

Elizabeth também vem ajudando animais de maior porte. Em suas andanças, ela chegou a uma fazenda em que nove cavalos estavam mortos. O dono, sentado em meio aos corpos dos animais, preparava-se para matar os outros 20 cavalos que haviam resistido à falta de alimentação. A polícia havia proibido que pessoas entrassem na fazenda para alimentá-los. Elizabeth conseguiu alojar os animais em outro lugar, onde eles receberam cuidados e sobreviveram.

Globo.com - http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/1,,EMI237030-16418,00.html

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sábado, 28 de maio de 2011

Meus heróis




Ana Carolina Torres

A imagem de dois pastores alemães da Polícia Militar de Minas Gerais sendo velados com honras militares, no último dia 20, ganhou as páginas de jornais e virou destaque na internet. O que todo mundo pensou na hora, com certeza, foi: será que é assim em todo lugar?

No Rio, sim. A Companhia de Cães da PM também trata seus 123 cachorros como verdadeiros soldados de quatro patas. Assim como os homens e mulheres, eles também têm uma rotina de treinamento, horário de trabalho, tempo de serviço e uniformes. E, agora, contarão também com coletes à prova de balas — com capacidade para segurar tiros de pistolas 9mm, .40 e 3.57.

— Nós desenvolvemos o colete e a ideia é usá-los na Copa de 2014 — disse o comandante da Companhia de Cães, tenente-coronel Marcelo Nogueira.

O colete protege os cães na parte do pescoço e peitoral (barriga e costas). Uma proteção para a cabeça não está descartada, segundo o tenente-coronel Nogueira:

— Estamos vendo ainda se teria como fazer uma espécie de capacete.

De acordo com o oficial, desde que trabalha na companhia — ele entrou em 1996 e, dez anos depois, assumiu o comando da unidade — não houve casos de cães mortos por tiros.

— Já tivemos um cão, o Toby, que ficou cego de um dos olhos por causa de um tiro de fuzil que resvalou nele — contou.

Para evitar outros acidentes do tipo, os cães já contam com óculos de proteção. Difícil é fazê-los parar quietos para colocar o apetrecho. Mas, depois de paramentados, eles parecem esquecer qualquer incômodo.

— Nossos cães estão sempre prontos para o trabalho. É só serem requisitados para agirem — disse o tenente-coronel Nogueira.

Ele lembrou que na última participação da compangia numa operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no Jacarezinho, em 29 de abril, foi achada uma tonelada de maconha. Graças ao faro apurado dos soldados de quatro patas.

Para todas as raças

Os coletes caninos são fabricados pela InbraFiltro, de São Paulo. Segundo a empresa, além da PM carioca, polícias de outros estados também mostraram interesse na peça. Além das forças de segurança, o público em geral também poderá comprar o colete.

Ele será confeccionado para todas as raças. O peso da estrutura varia de acordo com o tamanho: pequeno (1,7 kg); médio (1,9 Kg); e grande (2,5 Kg). O tecido usado para fazer os coletes é maleável para não limitar os movimentos do cão.

Barack Obama e homenagens

Além das operações já conhecidas, os cães da PM são também acionados quando há lideranças políticas no Rio. Foujke, uma pastor alemão de 6 anos, foi um dos que não teve folga durante a visita do presidente Barack Obama. Ela participou do pente-fino feito na Cidade de Deus e no Theatro Municipal.

E, na hora em que acaba uma vida dedicada à segurança, os cães policiais também recebem homenagens. Eles são enterrados no campo de treinamento da Companhia.

Uma sepultura se destaca das demais: na entrada do quartel está enterrado Desmond Negão, um labrador de 12 anos. Ele trabalhou na busca pela ossada do jornalista Tim Lopes e era querido por todos. O sentimento é resumido na placa colocada em sua cova: "Saudades!"

Conheça mais sobre o canil

TREINAMENTO - É diário. Os cães se especializam em busca de drogas, de explosivos, pessoas (perdidas, mortas ou bandidos em fuga), resgate de reféns, patrulhamento de choque e a apresentações.

ALIMENTAÇÃO - Dieta balanceada. São 200g três vezes ao dia.

RAÇAS - Labradores, pastores alemães, pastores belgas malinois, pastores holandeses, rottweilers e dobermans.

TEMPO DE SERVIÇO - Os cães da PM começam a trabalhar nas ruas quando completam 1 ano.

Extra - Globo.com - http://extra.globo.com/casos-de-policia/caes-da-pm-uma-tropa-de-elite-que-ganhara-coletes-prova-de-balas-1897913.html

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Enriquecimento ambiental



Enriquecimento Ambiental: que benefícios traz? Como fazer?

É muito comum ouvir histórias de cães que destroem os objetos dos donos quando estão sozinhos ou não. Mas você já chegou a pensar que eles ficam um tempão dentro de casa, sem nada para fazer, enquanto você sai para trabalhar? São, pelo menos, oito horas por dia! Obviamente, os cães vão procurar alguma coisa para fazer quando se sentem entediados. E, geralmente, o que eles encontram pela frente são os pés das cadeiras, a almofada, o chinelo, a meia etc...

Por isso, neste artigo, vamos falar de enriquecimento ambiental. O objetivo é criar um ambiente interativo, com atividades importantes para ocupar a mente e o corpo. Enriquecer o ambiente é pensar em criar atividades, já que na natureza eles estariam caçando, brincando com outros cães, acasalando etc. gastando seu tempo e energia. É natural que eles procurem o que fazer. Por isso, o mais saudável é oferecer alternativas para que eles possam conviver com os humanos de uma forma mais adequada e equilibrada.

Podemos começar escondendo a ração ou petiscos caninos pela casa: o cão teria que procurar sua comida atrás do sofá, do lado do armário, debaixo da cama... E ainda teria que tentar farejar o caminho que o dono fez para esconder a comida! Podemos também colocar a comida dentro de uma garrafa pet com furos. Ele precisaria interagir com a garrafa para que a comida caia. Podemos usar caixas de papelão no lugar da garrafa pet também. No início, facilite a brincadeira e vá aumentando gradativamente o nível de dificuldade, diminuindo os buracos da garrafa ou escondendo em lugares mais difíceis. Existem alguns brinquedos especiais que podem ser encontrados em pet shops com a mesma finalidade.

Alguns cães, além de procurar a comida, também irão destruir a garrafa pet e a caixa de papelão. Para eles, podemos oferecer mais algumas alternativas que podem ser destruídas, como coco verde (eles adoram descascar), ossos e brinquedos próprios para serem destruídos. Procure sempre supervisionar essas brincadeiras, que podem se tornar perigosas caso o seu cão seja daqueles que engole tudo o que vê pela frente!

Passeios e atividade física também são importantes para o enriquecimento ambiental e mental. Ensinar o cão a buscar objetos e interagir com as pessoas e caminhadas pelo parque para estimular a sociabilização são atividades importantes para que o cachorro tenha uma vida mais equilibrada.

Todos os animais precisam de enriquecimento ambiental: pássaros, gatos, coelhos etc. Por isso, sempre pense em dar uma qualidade de vida melhor para o seu bichinho e, se for o caso, consulte um veterinário e um especialista em comportamento animal para auxiliar na escolha das melhores atividades. Muitos problemas comportamentais podem melhorar ou até ser evitados com a introdução do enriquecimento ambiental. Por isso, vale muito a pena proporcionar estas atividades ao seu pet.

Texto: Tatiane Ichitani (consultora de comportamento da Cão Cidadão)
Revisão e Edição: Alex Candido


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Marvada amarula!

Amarula ou Marula, é uma planta das savanas africanas,
e quando seus frutos amadurecem os animais fazem uma
verdadeira confraternização com direito a porre e tudo.

É UM MOMENTO UNICO NO MUNDO ANIMAL!


terça-feira, 24 de maio de 2011

Sophie ensinando Isabel engatinhar

Quem disse que os animais não são seres inteligentes? Um vídeo publicado no YouTube mostra Sophie, uma cachorra da raça bulldog francês, tentando ensinar a pequena Isabel a engatinhar. A cadela enche a criança de beijo, depois faz a primeira tentativa. O bebezinho até tenta, tenta, mas não sai do lugar. O cão mostra pela segunda vez como se faz, mas o neném não sai do lugar e acaba levando outras lambidas. Bom, não foi dessa vez, mas quem sabe de uma próxima, não é mesmo?

Assista o vídeo:

Bicharada - http://colunas.criativa.globo.com/bicharada/2011/05/23/cao-tenta-ensinar-bebe-a-engatinhar/

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Vivo!


Cão é achado vivo nos escombros da casa destruída por tornado nos EUA.

Saint estava entre destroços em Joplin, Missouri, onde 89 morreram.

Donos do animal disseram que são sobreviventes do Katrina.


Trey Adams e Maggie Kelley abraçam seu cão, Saint, após achá-lo vivio entre os destroços de sua casa destruída por um tornado em Joplin, no estado americano do Missouri, nesta segunda-feira (23). O casal morava no local após ter perdido tudo na passagem d (Foto: AP)

Trey Adams e Maggie Kelley abraçam seu cão, Saint, após achá-lo vivio entre os destroços de sua casa destruída por um tornado em Joplin, no estado americano do Missouri, nesta segunda-feira (23). (Foto: AP)
O casal afirma que morava no local depois de ter perdido tudo na passagem do furacão Katrina, em Nova Orleans, em 2005 (Foto: AP)O casal afirma que morava no local depois de ter perdido tudo na passagem do furacão Katrina, em Nova Orleans, em 2005 (Foto: AP)
Bairro destruído na cidade de Joplin. Cerca de 30% das casas da região foram destruídas, segundo a prefeitura (Foto: AP)Bairro destruído na cidade de Joplin. Cerca de 30% das casas da região foram destruídas, segundo a prefeitura. O número de mortos chega a 89 (Foto: AP)G1- http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/05/cao-e-achado-vivo-nos-escombros-de-casa-destruida-por-tornado-nos-eua.htmlAnimais de Gaia - http://animaisdegaia.blogspot.com/

domingo, 22 de maio de 2011

Hora do passeio

por Dennis Martin

O que fazer para tornar um cão excessivamente excitado num cão calmo e tranqüilo antes de sair?

Geralmente, as dificuldades para os proprietários de cães quando planejam levar o seu cão para um passeio, começam mesmo antes de colocar a coleira.
O que fazer para mudar isto, para que o passeio seja mais agradável para Dono e cão?

Os cães não tem o beneficio de serem notificados numa língua que entendem dos planos futuros da família com quem vivem. Geralmente estes planos envolvem eles, mas eles são sempre os últimos a saber, e quando isto acontece, nem sempre fica claro para eles, do porque que acontece o evento. Cada vez que criamos uma nova rotina, ele é mais estimulado a usar os seus poderes de observação, para identificar circunstâncias idênticas que precedem a rotina, e estes são para eles como que diversas historias que tem seu começo, meio e fim. Poder-se-ia imaginar que as histórias (fossem os cães darem nomes para elas) poderiam se chamar ´´ Vou ficar só para as próximas 4 horas´´, ou ´´É hora da minha refeição, ou ainda ´´É hora do meu passeio´. Estas observações são na realidade rotinas nas nossas vidas que os cães aprenderam a captar como indicadores do futuro, o que seriam incapazes de prever sem ter realizado estes estudos. (Veja também outra matéria neste site sobre rotinas:Rotina: uma parte importante na educação do nosso cão)

Algumas histórias são mais estimuladoras pois tem conclusões que são no entender do cão muito mais interessantes, por exemplo a história "É hora da minha refeição", e tem outras que não, por exemplo a história "Vou visitar aquele cara de jaleco branco".

No caso da história "É hora do meu passeio", o cão já fica excitado muito antes de você pegar a guia dele, pois vários outros indicadores já observados na rotina, já confirmaram este futuro evento. Imaginem vocês que podem ser sinais tão sutis, que nem o proprietário sabe que os transmite. Quer um exemplo?
Colocar um determinado sapato ou tipo de sapato. Quer outro? Pegar uma sacola para trazer o pão no caminho de volta, ou ainda pegar a chave do carro. Aí tudo culmina com o momento quando finalmente o proprietário pega a coleira e a guia. Não tem suspense mais marcante, e dependendo da demora para chegar a este ponto, nem mais frustrante!

Acontece que os cães geralmente vão ficando cada vez mais excitados, e mesmo sabendo que tem que colocar a coleira e a guia antes de sair, é impossível eles verem razão para calma nesta hora. Para muitos cães é o momento mais importante do dia, o ponto alto, tudo depois deste evento é a vida, este evento é o paraíso! A excitação faz com que o cão parte para o passeio num estado mental alterado levando ele a puxar na guia, pular no dono, pular no dono para morder a guia, caminhar latindo, etc. Para modificar esta situação, precisamos usar um processo chamado "des-sensibilização" . Quase um palavrão, mas basicamente significa neste caso, "fazer com que os gatilhos que estimulam o excesso de excitação, sejam neutralizados modificando o significado deles para o cão". Uma das diversas maneiras que cães aprendem é por "causa e efeito". O método chamado de Condicionamento Operante, tem muito haver com este método de aprendizagem. Um exemplo é o ensinar o comando senta: Apresenta a bola para o cão enquanto em pé. Se ele sentar diga senta e entregue a bola para ele. Se ele não sentar não entrega até que ele senta. No caso do passeio usaríamos a guia e coleira de uma maneira semelhante.

Se toda vez que pegamos na guia/coleira nosso cão fica loco de excitação, imediatamente guardamos a guia/coleira novamente.
Isto deve ser repetido tantas vezes quanto o cão fica incontrolável. Você verá que em determinado momento seu cão vai perceber que se ele fica calmo, mais próximo estará para sair.
Cada cão é um cão, e cada um tem uma personalidade, mas permita que eu lhe dê um provável roteiro de como o processo irá se desenvolver.

a) 1a tentativa. Seu cão fica excitado ao ver a guia, começa a pular e quem sabe latir.
b) Você imediatamente guarda a guia/coleira de volta no armário, e sai do local onde ele esta. Ele te segue. Esta animado mas não esta entendendo, afinal esta história não esta seguindo como a história que ele conhece (É hora do meu passeio). Você deixa a guia/coleira lá por uns 5 minutos e vai fazer outra coisa.
c) O tempo passou e você vai para a 2a tentativa, novamente pegando a guia. O comportamento do cão se repete. O seu também.
d) Seguem tentativas 3, 4. 5. 6. 7. 8 e 9! Enfim quantos foram necessários até que seu cão nem acredita mais que vai sair. (Tenho uma teoria que cães detestam ´´perder viagem´´ ou fazer coisas por nenhum motivo)
e) 10a tentativa, você torna a pegar a guia e a coleira. Pasme! Teu cão não pula, não late, provavelmente abana o rabo (daquele jeito lento, de forma desconfiado) e espera para ver o que vai acontecer.
f) Parabéns você acaba de reverter um comportamento de extrema excitação para relativa calma! (Começa ser um encantador de cães!).
g) Neste estagio você recompensa seu cão só verbalmente e com muita calma. Você esta mostrando para ele que o estado mental dele é o correto.
h) O próximo passo agora vai depender do seu cão. Tente colocar a coleira no pescoço dele. Ele vai: 1) Começar a pular tudo de novo,ou 2) permanecer calmo enquanto você coloca a coleira. No caso da resposta do seu cão ser (1), você pega a guia e torna guardar. Neste caso você vai ver que ele levará muito menos tempo para voltar ao estado calmo em que ele estava a pouco. Espere uns 2 minutos e começa de novo a colocar a coleira. No caso da resposta dele ser o (2) você coloca a guia na coleira e segue a sua rotina daí em adiante, seguindo para o elevador, ou para a porta da saída de casa.

Paciência, como já deve ter percebido, é importante de mais. Alem disto algumas dicas adicionais podem ajudar.
Evite estimular a excitação do seu cão falando coisas como "Pongo vamos passear?" ou "Pongo cadê sua guia?". Isto vai dificultar, para não dizer detonar o processo todo.

Se você esta adestrando ou já adestrou seu cão, ele provavelmente já teve aula numero 1 ou seja "Senta". Coloque ele num senta antes de colocar a coleira. Isto ajudará ele a ficar parado e inibirá ele a pular. Encoraje outras pessoas da família a fazer igual, isto ajudará a preservar o seu treinamento.

Por fim, ao sair procure lembrar os saquinhos para recolher as fezes, nada pior do que ser pego sem!

Até a próxima, quando falarei sobre o passeio propriamente dito.

Dennis Martin - AMBIPDT
Colunista do site GREEPET.
Royal Pet Mania - Escola de Adestramento. Analista Comportamental de Cães, com formação em Educação Canina na Inglaterra. Membro do British Institute of Professional Dog Trainers da Inglaterra. www.dennismartin.com.br

sábado, 21 de maio de 2011

Seria uma ariranha o animal no rio em Minas?


Uma tragédia a morte das duas meninas dia 1º de maio num rio na cidade de Itajubá, em Minas Gerais. Muito triste, a família deve estar sofrendo muito. Veja a matéria do G1 , caso já não tenha visto.

Vendo as imagens do vídeo fiquei intrigada com a criatura que aparece do lado delas. Muitos vídeos no Youtube dizendo que era uma grande sucuri. Muitos comentários nos vídeos, todo mundo dizendo o que acha. Não parece uma sucuri, não sou bióloga, mas imagino que uma cobra dessas se enrolaria numa delas apenas, e não soltaria mais.

Abaixo, 3 imagens da criatura captada pelo vídeo que os adolescentes fizeram no dia dos afogamentos. A carinha dela lembra muito uma ariranha, da família das lontras. A cauda também.




Andei lendo e elas são curiosas, não são agressivas, e nadam para trás, como aparece nas imagens.

Trechos retirados da Wikipédia: ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Ariranha)
"A ariranha vive e caça em grupos que podem chegar aos dez indivíduos e alimenta-se de peixes, principalmente de caracídeos como apiranha e a traíra. Ingere-os sempre com a cabeça fora d'água, freqüentemente nadando pitorescamente para trás. "

"Na natureza, as ariranhas selvagens não demonstram agressividade em relação a seres humanos, e frequentemente se aproximam de embarcações por curiosidade, sem nenhum incidente registrado de ataques."





Provável resumo disso tudo... o animal estava em seu habitat! Foi dar uma espiada, as meninas se assustaram, infelizmente. Uma fatalidade muito triste e que nos ensina a tomar muito, muito cuidado em rios e lugares que não conhecemos.
Que Deus conforte as famílias e as meninas.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Mãe leoa





O amor de uma mãe não tem medida até mesmo no mundo animal. Para proteger seu filhote, uma leoa precisou atacar quando o pai do pequeno ficou um pouco áspero nesta quarta-feira (18/05) no Parque Nacional de Serengueti, na Tanzânia.
A fêmea foi flagrada golpeando o leão, pai do bebê de dois meses de idade, depois de um impasse entre os dois.
O filhote estava tomando sol no parque, quando foi perturbado pelo pai. O bebê rosnou e o leão mais velho logo mostrou quem era o chefe da casa, rosnando mais alto para o filho.
A mãe percebeu a briga e protegeu o filho para garantir que o pai não o machucaria e, ainda, atingiu o “marido” com um golpe no rosto. O leão revidou e bateu de volta, mas não mostrou as garras. Logo depois, a calma voltou a reinar entre os bichos, disse o fotógrafo Elliott Neep, que clicou o momento, ao jornal Daily Mail.



quarta-feira, 18 de maio de 2011

Você sabia?

Coisas que você não sabe sobre cães
por Natasha Romanzoti

Eles pegam nossas doenças

Já que o cão é o melhor amigo do homem há cerca de 15.000 anos, você poderia pensar que os seres humanos os conhecem muito bem. Surpreenda-se com essa lista, que mostra que nossos animais de estimação preferidos são muito mais do que acreditamos:

Em relação ao que nos faz mal, somos muito parecidos. Cerca de 6 milhões de cães são diagnosticados com câncer a cada ano. Eles também têm versões caninas de raras doenças humanas como uma neuronal que leva à incapacidade de caminhar ou controlar os músculos. Cachorros e humanos partilhando as mesmas doenças pode ser uma “boa” coisa: as pesquisas são mais fáceis de executar em animais, dando aos médicos um modelo da doença humana, e aos cães uma chance de cura.

Eles podem cheirar nossas doenças

Doenças como câncer, diabetes ou epilepsia podem ser detectadas por cães. Estudos mostram que os animais podem ser treinados para farejar câncer de pulmão, mama, pele, bexiga e próstata. Pesquisadores suspeitam que eles sentem “perfumes” extremamente tênues emitidos por células anormais. Eles também são muito usados para ajudar pessoas doentes. Pacientes com diabetes, por exemplo, cuja saúde pode ser prejudicada quando o açúcar aumenta em seu sangue, podem ser avisadas por cães (que detectam o odor destas flutuações) antes mesmo de sentir os sintomas. Também há casos relatados de cães que podem alertar pessoas epilépticas 45 minutos antes de um ataque começar.

Eles "pensam"

Segundo pesquisas, os cães podem ser tão inteligentes quanto crianças de 2 anos. Border collie é a raça de cães no topo da categoria “inteligência”, capaz de entender até 200 palavras. Os poodles, pastores alemães, Golden retrievers e Dobermans completam o “top cinco” de raças mais inteligentes. O popular labrador vem em sétimo. Raças de cães de caça mais antigas, como buldogues e beagles, estão entre os alunos mais lentos do mundo canino. Ao contrário de raças de cães mais novas, projetadas para o companheirismo e a sociabilidade, as raças mais velhas foram criadas para farejar e caçar, com mais músculos do que cérebro.

Eles podem nos deixar doentes

Cães podem transportar patógenos aos humanos. A raiva, uma doença neurológica fatal, é a mais famosa. Porém, vacinas exigidas por lei podem interromper sua disseminação. Em alguns casos, alimentos para cães podem causar intoxicação alimentar em humanos, graças à contaminação pela bactéria Salmonella. Agora, o mais apavorante de tudo é um estudo que descobriu que os seres humanos podem contrair a lombriga parasita Toxocara canis apenas através de um afago na pele de seus cães infectados. A lombriga, que cresce nos intestinos de cães, pode crescer na parte de trás do olho de seres humanos, causando cegueira. Também podem se alojar em fígados e pulmões humanos. Essas infecções são raras, ainda assim, veterinários alertam que a higiene é importante para os proprietários de cães; lavar as mãos antes das refeições e após brincar com seu animal de estimação é indispensável.

Eles também têm inveja

Estudos sugerem que os cães sabem quando não estão recebendo tratamento justo. Quando cachorros faziam tarefas e não ganhavam nada por isso, mas outros cães sim, os não recompensados começavam a ficar agitados, arranhando-se e evitando o olhar dos cães recompensados. Eles também param de fazer a tarefa muito mais rápido do que se estivessem sozinhos e não fossem recompensados. Porém, eles não são tão invejosos quanto nós: os animais não pareciam se importar se outros cães ganhavam salsicha, enquanto eles só ganhavam pão, e também não ligaram se um outro cão ganhava comida sem fazer nada enquanto eles tinham fazer truques. Ainda assim, as conclusões são boas evidências de que a inveja não é só coisa de primata.

Mas não se sentem culpados

Você pode ter sido muito injusto com seu cão. O fato é que, quando ele lhe dá aquele “olhar de pena”, não significa que ele esteja se sentindo culpado ou assumindo seu erro. Ele está apenas respondendo a sua repreensão. Quando os donos de cães repreendiam os animais por terem comido um lanche, eles olhavam com “cara de culpa” independentemente de terem mesmo ou não comido o lanche. Na verdade, os cães que foram injustamente acusados muitas vezes pareciam mais culpados. Ou seja, aquele olhar expressivo não significa nada, só que você está gritando com ele.

Cães dóceis vivem mais

Pesquisas afirmam que cães obedientes e de raças dóceis vivem mais. Os estudos compararam o uso de energia, as personalidades, as taxas de crescimento e a expectativa de vida de 56 raças de cães. Depois de controlar fatores como tamanho do corpo, os pesquisadores descobriram que raças agressivas viviam menos. Eles cresciam mais rapidamente, e tinham maiores necessidades de energia. Os resultados sugerem que, a procura de selecionar e cruzar raças com certa personalidade, os humanos inadvertidamente tocaram em características ligadas ao metabolismo e longevidade.

Eles são a raça de mamíferos mais diversa

Os cães apresentam uma incrível diversidade de forma corporal. Um estudo constatou que as diferenças entre os crânios de raças de cães são tão pronunciadas como as diferenças entre espécies de mamíferos completamente distintas. Um crânio de Collie, por exemplo, é tão diferente de um crânio de pequinês quanto o crânio de um gato é de uma de morsa. Toda esta diversidade faz dos cães uma espécie excelente para estudar genética.

Eles fazem parte da nossa vida social

No passado, as pessoas viam os animais como seres sagrados. O cão tinha um papel espiritual. O cão de três cabeças chamado Cérbero guardava o submundo do mito grego, enquanto os embalsamadores egípcios escolheram o deus cão Anúbis como seu patrono. No folclore maia, os cães levavam os mortos para sua vida no “além”. No Nepal, o Festival de Outono de Tihar tem um dia especial para honrar os cães com guirlandas de flores e alimentos. Hoje em dia, os cães são vistos como simples animais de estimação, porém muito populares e queridos. 80% dos proprietários de cães relataram que interagem com seus cães por mais de duas horas por dia. Muitos relatam que vêem seus animais de estimação como filhos. O melhor amigo do homem pode até mesmo trazer mais amigos aos seus donos. Um estudo de 2000 descobriu que andar com um cachorro pelo menos triplicou o número de interações sociais que uma pessoa tinha. Mais do que isso: os cães incitam contato social mesmo quando o animal parece feroz ou o proprietário não está bem vestido.

Natasha Romanzoti
Estudante de jornalismo.
Twitter: @natromanzoti

GREEPET - http://www.greepet.vet.br/coisascaes.php

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Ah, se não fosse o Negão...

Cachorro "Negão" ouviu os gritos de socorro

Um homem de 45 anos caiu num poço, em Jacareí (SP). A queda foi na noite deste domingo (15) e ele passou 11 horas com o corpo mergulhado na água. O socorro só apareceu por causa de uma ajuda especial.

Era início da manhã na zona rural da cidade quando o cachorro ‘Negão’, que agora descansa, quebrou o silêncio. O tutor dele, o lavrador Ricardo de Almeida, que trabalha na fazenda, ouviu os latidos e, depois, o pedido de socorro.

Os gritos vinham de dentro da mata. “Eu vim correndo para ver o porquê estava latindo. E eu escutei que o grito vinha de um lugar que meu irmão falou que era um antigo poço que estava destampado, então, podia ser lá”, explicou Ricardo.

Para ajudar no trabalho de resgate dos Bombeiros, os lavradores passaram um trator na área próxima de onde vinha o pedido de ajuda, que era de mata fechada, até o local onde fica o poço, que tem aproximadamente oito metros de profundidade. Após o resgate o buraco foi coberto com pedras e terra por medida de segurança.

Por ter ficado mergulhado na água, ele apresentava um quadro de hipotermia, que é quando o corpo fica com temperatura muito abaixo do normal. “Consciente, estava tremendo muito, muito frio, mas ele saiu bem”, disse o lavrador.

“Um dos nossos Bombeiros desceu no local para fazer avaliação e com um sistema de salvamento de cordas, posteriormente foi feito o içamento dessa pessoa e foi socorrida para a Santa Casa de Jacareí”, explicou o tenente do Corpo de Bombeiros, Alexandre Veloso.

Ainda internado o homem passa bem, mas ainda não se sabe por que ele estava na mata.

ANDA - http://www.anda.jor.br/2011/05/17/cachorro-salva-vida-de-homem-preso-em-poco-em-jacarei-sp/

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Por que adotar um animal adulto?

A gratidão dos animais adultos, quando adotados por pessoas que lhes dêem amor, é muito grande, além disso, os animais adultos já têm maturidade e tentam compreender o ambiente ao redor com o intuito de agradar àqueles que o acolheram.

Quando um animal adulto é acolhido ele pode revelar faces de sua personalidade que até então mantinha oculta. Como uma alegria antes nunca demonstrada por ele.

Contrariando o pensamento de muitas pessoas, animais adultos se adaptam a novos lares tão bem quanto os filhotes. E ainda tornam-se companheiros, fieis, carinhosos, amigos e gratos por receberem, abrigo, alimentação, atenção e amor.

Quando você adota um animal adulto já sabe o seu tamanho, temperamento, personalidade. Ao contrário do filhote que é um serzinho pequenino, travesso, sempre pulando, correndo, fazendo arte, escalando cortinas...

Porém ele vai crescer bem mais depressa do que você supunha, então ele começará gradativamente a se tornar diferente daquilo que você pensava (sim, porque acabamos imaginando que uma vez filhote sempre será filhote, mas ele vai crescer, se tornar adulto, mudar alguns hábitos...).

É uma grande ilusão achar que adotando um filhote você o “moldará” à sua maneira, não: eles formarão sua própria personalidade e você pode se decepcionar quando perceber que aquela bolinha peluda que escalava suas pernas, pulava no seu colo agora só aceita colo quando ele sente vontade.

A adaptação de um filhote e de um animal adulto é praticamente igual.

No primeiro dia ele precisará saber onde vai fazer suas necessidades fisiológicas, onde vai comer, tomar água e dormir – isso ele aprende de imediato, cabe aqui ressaltar que a comida, água e cama, não devem ficar próximas à sua caixa de areia.

Nos primeiros dias ele (tanto o filhote quanto o animal adulto) estranhará o novo ambiente, poderá mostrar-se receoso, tímido, inseguro, ansioso, miando ou latindo muito. Você e sua família deverão ser pacientes e tratarem o recém-chegado com muito amor e carinho.

Se houver crianças no novo lar do animal elas deverão ser orientadas para diminuírem o ritmo das correrias e gritarias em suas brincadeiras, pois isso certamente assustará muito o animal que ainda não conhece a rotina da casa, pois será aos poucos que ele se acostumará a sua nova morada.

Nina Hinerich
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Celulares fazem abelhas abandonarem colmeias e morrerem, diz estudo

Altieres RohrEspecial para o G1

Abelhas próximas a celular perdem senso de direção e produzem sons como se estivessem saindo da colmeia (Foto: Stephen Ausmus/USDA-AR/CC-BY)Abelhas próximas a celular perdem senso de
direção (Foto: Stephen Ausmus/USDA-AR/CC-BY)

Celulares podem estar confundindo e até matando abelhas ao redor do mundo, segundo uma pesquisa realizada por Daniel Favre do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça. O estudo foi realizado em 2009, mas só foi publicado agora, em maio de de 2011. Para o experimento, Favre gravou os sons de abelhas expostas a sinais electromagnéticos emitidos por celulares, e observou a produção de sons semelhantes ao que abelhas produzem quando abandonam a colmeia.

Favre expôs a abelha a ondas de celulares por 20 horas. O pesquisador fixou esse período porque, segundo ele, estudos anteriores já mostraram que a exposição prolongada a celulares fez com que abelhas não mais encontrassem o caminho de volta para a colmeia, e deixando-a praticamente vazia entre 5 e 10 dias.

Mas já no período de 20 horas no experimento, as abelhas fizeram sons como se estivessem no processo de abandono da colmeia – quando elas saem para dar lugar a outras abelhas em um ninho “congestionado”.

No entanto, elas permaneceram na colmeia, o que significa que elas estavam confusas ou que outros processos poderiam se iniciar com uma exposição mais prolongada. De acordo com Favre, foi o primeiro estudo envolvendo a gravação de sons de abelhas quando expostas à emissões electromagnéticas de celulares.

Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado em 2010 revelou uma queda global na população de abelhas. Para a ONU, isso é motivo de preocupação porque entre os 100 produtos agrícolas responsáveis por 90% dos alimentos consumidos mundialmente, 71 são polinizados por abelhas.

Segundo o relatório, o uso de químicos, mudanças climáticas e poluição podem estar ligadas à essa diminuição. Com o novo estudo de Daniel Favre, o uso de celulares também pode entrar a lista de possíveis responsáveis.

G1 - http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/05/celulares-fazem-abelhas-abandonar-colmeia-e-morrer-diz-estudo.html

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