"A maioria das religiões prega o amor ao próximo, no entanto não se dá conta do mal praticado ao serem tiradas as vidas de tantos seres para que tenhamos nossas matérias-primas industriais. Milhões de animais, que sentem e têm interesse pela vida, morrem para satisfazer ao nosso paladar, ao nosso conforto. O homem, por meio desse gesto, demonstra seu inconsciente desrespeito a si mesmo e à Natureza da qual também faz parte.
Ao consumirmos qualquer produto animal, acabamos por nos tornar cúmplices silenciosos desse extermínio diário. Algumas pessoas já refletiram sobre isso, mas ainda assim continuam se alimentando de carne.
Indiferentes, acostumamo-nos a encarar a dor alheia, e principalmente a dor dos animais, como algo que não nos diz respeito. Perpetuamos, assim, um equívoco que se estende desde os tempos em que René Descartes afirmava que os animais eram seres inferiores e que existiam para nos servir. Entretanto, a própria ciência mostra-se contrária a este pensamento do filósofo francês, ao demonstrar a possibilidade de os animais serem inteligentes e sencientes.
Gabriel Dellanne e Ernesto Bozzanno se destacaram em pesquisas cientificas, nas quais se fotografou uma águia materializada. As fotos foram apresentadas em congressos científicos, em Viena, entre os anos de 1920 e 1930, como prova da existência de espíritos de animais no mundo espiritual. Tendo em mente que os animais são inteligentes, sensíveis e possuem uma alma, conclui-se que pouco se diferenciam de nós humanos. E dispor deles como alimentos, escravos ou fontes de matéria-prima é um crime também contra a nossa própria consciência.
Ainda é comum algumas pessoas dizerem que amam os animais e ao mesmo tempo consumirem carne – o que constitui um trágico contra-senso e uma demonstração de incoerência entre discurso e atitude.
Mas se quisermos mudar o mundo, sejamos nós a mudança, sejamos nós os exemplos. A mudança pode começar por nós: amando os animais, que também são nossos irmãos, filhos do mesmo Pai Eterno."
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